A greve dos bancários completa hoje (5)30 dias e já se iguala ao período mais longo de paralisação nacional ocorridaem 2004, segundo o Sindicado dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região,quando houve a primeira campanha nacional unificada entre funcionários debancos públicos e privados. A segunda greve mais longa da categoria foi em2013, totalizando 24 dias.
Segundo a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro
(Contraf-CUT), 13.104 agências e 44 centros administrativos estavam com as
atividades paralisadas até ontem (4). “O número representa 55% do total de
agências de todo o Brasil”, diz nota da entidade.
Os trabalhadores reivindicam reajuste
de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%;
participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$
8.317,90; piso no valor do salário-mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales
alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário-mínimo nacional (R$
880). Também é pedido décimo-quarto salário, fim das metas abusivas e do
assédio moral.
Atualmente, os bancários recebem piso
de R$ 1.976,10 (R$ 2.669,45 no caso dos funcionários que trabalham no caixa ou
tesouraria). A regra básica da participação nos lucros e resultados é 90% do
salário acrescido de R$ 2.021,79 e parcela adicional de 2,2% do lucro líquido
dividido linearmente entre os trabalhadores, podendo chegar a até R$ 4. 043,58.
O auxílio-refeição é de R$ 29,64 por dia.
A proposta mais recente apresentada
pela Federação Nacional de Bancos (Fenaban) foi no dia 28 de setembro, quando
foi apresentado reajuste de 7% e um abono de R$ 3,5 mil, com aumento real de
0,5% para 2017.
A última assembleia realizada pela
categoria em São Paulo, na segunda-feira (3), decidiu pela continuação da
greve.
Fonte: Agência Brasil
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