Descaso da Viação Rocio com os usuários da Ilha dos Valadares

O senhor Walter Guimarães, residente da Ilha dos Valadares, no bairro 7 de Setembro, é um usuário frequente do transporte público local. Sua rotina inclui utilizar o ônibus que parte do ponto localizado na Praça Cyro Abalém até o ponto final em frente à sua residência. No entanto, recentemente, ele expressou sua frustração em relação ao serviço prestado.

"Hoje fui pegar o ônibus das 18:30, saída da Praça Ciro Abalém. Deu 18:30 e o ônibus não saiu. Motivo: O ônibus não dava partida", lamenta Guimarães. Segundo seu relato, o motorista informou aos passageiros que a empresa foi contatada devido ao problema, prometendo assistência imediata. No entanto, após uma espera de uma hora, sem sucesso, Guimarães decidiu desistir e seguir a pé até sua residência, carregando várias sacolas, mochila e guarda-chuva, em uma caminhada de cerca de 2km.

"Táxi? o único que existe na Ilha está na oficina há uma semana", acrescenta Guimarães, destacando as limitadas opções de transporte alternativo na região. O ônibus que ele esperava, finalmente passou em sua casa às 20:19, mais de uma hora após o horário previsto de partida.

Não é a primeira vez que problemas como esse ocorrem. Segundo relato da mãe de Guimarães, que também utilizou o mesmo ônibus, a situação já havia ocorrido anteriormente, indicando problemas recorrentes no serviço de transporte da Viação Rocio. 

Diante desse cenário, Guimarães sugere uma solução para melhorar o serviço: a implementação de dois micro-ônibus para atender não apenas o bairro Itiberê, mas também o Sete de Setembro, substituindo o atual veículo. Essa medida, segundo ele, poderia reduzir os impactos causados por problemas mecânicos e garantir um serviço mais eficiente e confiável para os moradores da região.

Espero que o vereador Fabio Santos siga essas recomendações do morador Walter Guimarães e cobre do prefeito melhorias para esse setor. Ser vereador para entrar mudo e sair calado nas sessões é o que o povo não precisa.

Texto e foto por Edye Venancio