A Secretaria
Estadual da Saúde alerta a população sobre a necessidade de manter como
prioridade os cuidados contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue,
da zika e da febre chikungunya. “A ação da população é fundamental nesse
trabalho”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto. “O
Governo do Estado e os municípios estão fazendo a sua parte, com campanhas de
conscientização e orientação, capacitando equipes para atuar na detecção e
destruição de criadouros. Mas é imprescindível que a população participe,
mantendo a limpeza dos domicílios e quintais”, afirma.
Para conter o avanço do mosquito, a principal
recomendação é reforçar as ações de eliminação manual de potenciais criadouros,
tanto em casa quanto nos quintais. Atualmente, quase metade dos criadouros
encontrados pelas equipes de saúde é considerado lixo, como copos descartáveis,
garrafas pet, sacolas e outros materiais recicláveis.
15 MINUTOS - O diretor-geral da Secretaria da
Saúde, Sezifredo Paz, explica que o ideal é que as pessoas adotem uma rotina
semanal de limpeza em suas residências. “Uma vistoria geral por semana é
suficiente para deixar a casa livre do mosquito. A ação dura em torno de 15
minutos e faz toda a diferença na guerra contra a dengue, a zika e a
chikungunya”, declarou.
Mais duas cidades paranaenses integram a lista de
municípios infestados pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da
zika e da febre chikungunya. Com a inclusão de São João e Vitorino, ambos da
região Sudoeste, o Paraná passa a ter 315 cidades com infestação confirmada do
mosquito.
“Se há o mosquito, também existe o risco concreto
de haver casos de dengue. Por isso, o momento é de alerta e todo o cuidado é
pouco quando se trata desta doença”, ressaltou o secretário Michele Caputo
Neto.
Levando em conta a evolução da lista de municípios
infestados, fica claro que o mosquito da dengue tem se espalhado pelo Paraná e
hoje já atinge regiões que historicamente nunca haviam identificado sua
presença. Este é o caso do Litoral, que teve Paranaguá como o centro de uma das
maiores epidemias que já aconteceram na história do Estado.
NÚMEROS - De acordo com o novo boletim informativo
da Secretaria da Saúde, o Paraná contabiliza 439 casos de dengue, 14 de zika e
três de chikungunya. Até o momento, nenhuma morte relacionada a essas doenças
foi registrada. Os números levam em consideração o novo período epidemiológico,
que vai de agosto de 2016 até agora.
Fonte: AEN
Foto: ineam.com.br/wp
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