A
Secretaria de Estado da Educação alerta toda a comunidade escolar, incluindo
estudantes e suas famílias, professores, funcionários e diretores, que não
aceitará atividades estranhas aos temas curriculares nas escolas ao invés do
cumprimento dos conteúdos da matriz curricular, aos quais os alunos têm direito.
“Conforme
o sindicato dos professores tem divulgado amplamente desde sua assembleia, no
sábado (11), a categoria pretende fazer aulas em frente à escola, com cunho de
protesto e alheio ao conteúdo curricular. Isso não podemos aceitar, pois os
estudantes têm direito, todos os dias, a cinco aulas de 50 minutos”, disse a
secretária de Estado da Educação, professora Ana Seres.
“Os
alunos não devem ficar fora do espaço escolar em atividades diferentes das
disciplinas, pois no período em que estão na escola eles ficam sob a
responsabilidade do Estado e os nossos diretores serão cobrados em relação a
isso”, acrescentou Ana Seres.
“Se
forem feitas aulas de apenas trinta minutos, os estudantes é que serão
prejudicados, pois faltarão cem minutos de aula e haverá dificuldade em se
cumprir as 800 horas/aula previstas em lei”, observou a secretária. “Portanto,
estamos orientando que seja lançada falta para quem não cumprir sua carga
horária. Lembro ainda aos diretores que eles são responsáveis pelos alunos no
período de aulas e por garantir aos professores que assim quiserem o direito de
dar a aula de 50 minutos”, destacou.
Mesmo
que haja proposta de reposição posterior, os prefeitos já comunicaram a
Secretaria da Educação que não terão condições de oferecer o serviço de
transporte em período extraordinário, devido a restrições orçamentárias. “Esse
é mais um complicador que pode prejudicar muito nossos alunos”, frisou Ana
Seres.
Ela
reiterou que, conforme já anunciado, as faltas dos professores serão lançadas
para quem não comparecer ao trabalho, seguindo orientação da Casa Civil e da
Procuradoria Geral do Estado. No último sábado (11), a categoria deliberou por
greve a partir do dia 15 de março e uma série de mobilizações que incluem
“aulas públicas em frente às escolas”.
A
secretária lembra que após as duas greves a Ouvidoria da Secretaria da Educação
recebeu reclamações de estudantes e pais descontentes com doutrinação em sala
de aula.
SERVIÇO:
Para
entrar em contato com a Ouvidoria da SEED em qualquer região do Estado, acesse:
www.educacao.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=76
Em
Curitiba, o endereço é Avenida Água Verde, 2.140 - Vila Isabel. O email é
ouvseed@pr.gov.br e os telefones são 0800-419192, (41) 3340-1538 e 3340-1539,
3340-1596, 3340-1732.
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