A simulação de
um acidente com 37 vítimas envolvendo um trem, um ônibus e um veículo de
pequeno porte movimentou a região portuária na manhã desta quinta-feira (16). A
iniciativa do Corpo de Bombeiros teve a intenção de integrar e treinar
profissionais de saúde e de segurança de diversos órgãos para uma situação real.
A organização tratou até dos mínimos detalhes,
como vítimas ensanguentadas e gritando de dor, para dar veracidade à ação e
assim também testar a capacidade psicológica dos participantes para uma
situação extrema. Foram utilizadas várias
viaturas, ambulâncias e até um helicóptero e um avião, para fazer o resgate de pacientes a Curitiba. A Secretaria Municipal de Saúde de Prevenção
(Semsap) também foi uma das entidades participantes, juntamente com Polícia
Militar, Defesa Civil de Paranaguá e do Estado, Samu, Cislipa, Hospital
Regional do Litoral e Unimed. Deu suporte com ambulâncias e também a estrutura
da UPA, recebendo 8 vítimas fictícias do acidente, que tiveram atendimento
médico semelhante, como numa situação real.O secretário municipal de Saúde e Prevenção, Paulo Henrique Oliveira, acompanhou a simulação e destacou que a interação entre os órgãos é primordial. “É de extrema importância que a Secretaria Municipal de Saúde esteja engajada com outros órgãos de saúde e segurança do município e regionais, para que caso venha a acontecer uma tragédia desta possamos dar o atendimento e uma resposta rápida, imediata e de qualidade para a população”, comentou.
O atendimento aos pacientes na UPA
reforçou a necessidade de questões importantes como estruturação e
planejamento, conforme o secretário. “Por determinação do prefeito Marcelo
Roque estamos trabalhando para tornar Paranaguá uma referência em saúde e o
serviço de urgência e emergência é uma área que precisamos melhorar bastante.
Simulações como essa que houve hoje na cidade reforçam essa necessidade”,
acrescentou Paulo Henrique de Oliveira.
O tenente-coronel Paulo
Souza, comandante do Corpo de Bombeiros no litoral,
liderou a simulação e disse que este era um sonho antigo, já que tal trabalho
de integração não ocorria há anos. E que isso foi importante para testar o
tempo-resposta, para que “no
futuro todos possam trabalhar de maneira integrada e assim oferecer o melhor
para a sociedade”. Houve também classificação dos pacientes, por cores, atendendo a um protocolo internacional chamado Start. Eles ficaram em lonas das cores amarela, verdes e vermelhas.
Quem ficasse na lona verde poderia esperar por atendimento, estava consciente e não corria risco de morte. Já na lona amarela a situação era um pouco pior, o paciente expirava cuidados, mas sua situação não era tão crítica, ao contrário do que ocorria aos que estavam sobre a lona vermelha, que deveriam ter atendimento prioritário e encaminhamento imediato ao hospital, pois corriam o risco de vir a óbito até mesmo no local.
Fonte: PMP
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