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Médicos cubanos pedem asilo político aos EUA e desfalcam posto da Ilha dos Valadares

Um casal de médicos cubanos resolveu pedir asilo político aos Estados Unidos e assim desfalca o atendimento no posto de saúde Rodrigo Gomes, na Ilha dos Valadares, em Paranaguá. Eles estavam atuando na unidade desde 2014, contratados pelo programa “Mais Médicos”, do governo federal.


Emílio Manuel Hechavarria e Marlie Rivera Cantillo disseram à direção do posto que na segunda-feira (21) iriam a passeio ao Rio de Janeiro, mas informaram pelas redes sociais a alguns funcionários que nesta quarta-feira já estavam em Miami, no estado americano da Flórida. Para o governo cubano isso é considerado deserção.

Como houve a interrupção unilateral de contrato por parte do casal de médicos, que estavam escalados para atender a população da Ilha dos Valadares até maio, a Secretaria Municipal de Saúde e Prevenção (Semsap) vai informar a situação ao Ministério da Educação, responsável pela contratação dos profissionais, tendo em vista que a permanência deles no Brasil contou como uma pós-graduação.

Além disso, já estão sendo tomadas providências para substituição dos médicos cubanos. “Vai haver problema neste primeiro momento, porque temos uma deficiência para contratar profissionais médicos que atinge toda a cidade. Entretanto, estamos tomando as providências necessárias para que o impacto seja o menor possível. Estamos estudando fazer um atendimento parcial até que sejam contratados novos profissionais em outros chamamentos que pretendemos realizar”, explicou o secretário Paulo Henrique de Oliveira.

Esta não é primeira vez que médicos cubanos resolvem pedir asilo político para não ter que voltar a Cuba, país que vive numa ditadura militar comandada inicialmente por Fidel Castro, a partir de 1.º de janeiro de 1959, e pelo irmão dele, Raul, de 24 de fevereiro de 2008 para cá.


Desde que foi implantado o Mais Médicos vários profissionais pediram asilo político ao Brasil e também aos Estados Unidos. As restrições impostas pelo regime socialista cubanaos cidadãos são inúmeras, além de várias violações aos direitos humanos. Por conta disso os profissionais aproveitam que estão fora de Cuba para tentar achar outro país para viver definitivamente. 

Fonte: PMP

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