Na Vila Rocio, na Ilha dos Valadares, um grupo de amigos se reunia para compartilhar momentos de música e diversão ao som de pagode. O grupo Samba Legal, formado por Edye Venancio, Evandro Sabino, Claudinei "Juruna", Robison Sabino, Everaldo Pires, Sérgio Fordeco, Arilzo Pires e Erivelto Fernandes, se destacou em eventos locais durante a década de 1990. Evando assumia o violão e voz, Edye liderava os vocais, Claudinei comandava o atabaque, Robison o pandeiro, Everaldo o reco-reco e Sérgio, apelidado carinhosamente de "Maria Gorda", tocava o surdo. Arilzo Pires dividia-se entre o teclado e o violão, enquanto Erivelto se aventurava no reco-reco.
Entre os locais marcantes de suas apresentações, o grupo tocou na festa de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Itiberê, na Ilha do Mel, e também na Festa do Rocio em Paranaguá, em 1994, onde conquistaram um bom cachê que permitiu a Edye comprar seu primeiro microfone dourado na loja de instrumentos Guairacá, no centro da cidade.
O Samba Legal não
buscava fama, mas sim a alegria de tocar entre amigos e ver o público se
divertir. Edye compôs uma música que se tornou um hino do grupo: “Alô você, se
liga nesse pagode, quem pode pode pode, quem não pode se sacode...” – verso que
animava os eventos por onde passavam. Para os integrantes, hoje restam as
lembranças de uma época mágica e o desejo de reunir o grupo novamente, agora
para mostrar aos filhos um pouco da história do Samba Legal.
Essa foto foi tirada na casa do nosso amigo Marcos Gonçalves, na Ilha do Mel. Nós sabíamos que não éramos famosos como o Raça Negra ou o Só pra Contrariar, e nunca tivemos a pretensão de alcançar a fama. No entanto, tivemos a oportunidade de tocar em diversos lugares, como na festa de Nossa Senhora Aparecida na Vila Itiberê, na Ilha do Mel (Nova Brasília) e até mesmo na Festa do Rocio em Paranaguá, no ano de 1994. Recebemos um bom cachê nesse evento, o que me permitiu comprar meu primeiro microfone dourado na loja de instrumentos musicais "Guairacá" aqui no centro da cidade.
Foram tempos maravilhosos. Se tivéssemos
levado a música mais a sério, certamente teríamos mais histórias para contar.
Hoje, restam apenas as lembranças desses momentos e a esperança de um dia
reunir essa galera novamente para fazer um som e mostrar aos nossos filhos que
um dia tivemos o grupo Samba Legal.