O Governo do Estado anunciou a lista de
serviços essenciais que não serão suspensos durante o estado de emergência
nacional pela Covid-19. Muitos deles têm ligação direta com a atividade
portuária. Por isso, a empresa pública Portos do Paraná trabalha junto com
empresas e sindicatos para dar segurança aos trabalhadores que estão atuando,
normalmente, para garantir o abastecimento de alimentos e mercadorias.
Entre
os serviços que não podem ser interrompidos, por determinação do decreto
estadual, e que chegam ao Paraná pelos portos de Paranaguá e Antonina, estão:
Produção e distribuição de gás e combustíveis; Produção, distribuição e
comercialização de medicamentos para uso humano e veterinário e produtos
odonto-médico-hospitalares; Agropecuários para manter o abastecimento de
insumos e alimentos necessários à manutenção da vida animal; Transporte de
cargas de cadeias de fornecimento de bens e serviços; Setores industrial e da
construção civil, em geral.
“A
comunidade portuária sabe do importante papel que desempenha para servir a
população brasileira neste momento de crise”, disse o diretor-presidente da
Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Por isso, redobramos os cuidados com
quem está na linha de frente e que trabalha, diariamente, para manter o
abastecimento de casas, mercados, indústrias e hospitais”, afirmou.
Na terça-feira
(24), o Comitê de Contingências Covid-19, criado na empresa
pública, recebeu a diretoria do Órgão Gestor da Mão de
Obra do Trabalhador Portuário e Avulso do Porto Organizado de Paranaguá (OGMO).
O objetivo foi informar sobre as medidas já adotadas e as
que estão sendo implantadas. “Os esforços são para proteção dos nossos
funcionários, dos trabalhadores avulsos, caminhoneiros, empregados
terceirizados e das empresas que operam no porto”, destaca o diretor
de Meio Ambiente, João Paulo Ribeiro Santana.
Ele
tranquilizou também os moradores do Litoral. “O porto se importa e está tomando
as medidas de prevenção. Eu mesmo estou entrando na faixa, passo
pelos torniquetes, acesso o cais todos os dias, pelo mesmo local que os
trabalhadores portuários”.
CUIDADOS - Quem
entra na faixa portuária, silo público, pátios de caminhões, contam com
estações de higienização. São pias e banheiros móveis, com sabão antisséptico e
álcool em gel para lavagem de mãos.
Estão
sendo adquiridos pela Portos do Paraná 20 mil litros de álcool em gel; 144
litros de sabonete de clorexidina 2% (usados em ambientes hospitalares); 5 mil
pares de luvas; 10 mil unidades de máscaras cirúrgicas; 21 tendas e cabines
elevadas; 200 metros lineares de grade isolamento, 32 chuveiros, 60 pias.
“Nossa
função é manter a operação portuária, responsável por escoar todo alimento que
o país produz e toda a matéria prima que precisa, bem como receber insumos.
Para isso, são necessárias medidas emergenciais”, afirma o
diretor jurídico, Marcus Freitas.
Desde
janeiro, a empresa pública já adotava ações de prevenção. Agora, com a situação
de pandemia, o enfrentamento foi reforçado e estabelecido o Comitê de
Contingências Covid-19. “Desde a retirada da obrigatoriedade da
biometria, até a instalação de espaços de
higienização, estamos trabalhando 24 horas por dia para proteger toda a
comunidade”, diz Freitas.
MÃO
DE OBRA – A diretora-executiva do OGMO, Shana Carolina
Bertol, lembrou que o órgão é aliado das medidas de higiene. Segundo
ela, o cuidado com a saúde e a segurança do trabalhador portuário é de vital
importância, especialmente para levar o conforto que as famílias precisam neste
momento difícil.
“As
medidas adotadas de forma conjunta são de extrema importância
para mitigar os riscos de disseminação do coronavírus. São ações
que levam conforto aos trabalhadores, essenciais para a manutenção da atividade
portuária”, afirmou.
Fonte: Portos do Paraná