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Trânsito em Paranaguá: número de acidentes registrados nos últimos anos, mortes e os cuidados que se de ter ao utilizar o seu veículo

Transitar pelas ruas em todo o Brasil, tornou-se um tanto quanto complicado pelo grande número de acidentes que vem ceifando a vida de quem utiliza essas vias para a sua locomoção.

Esse crescimento se dá por diversas razões, dentre elas a imprudência, a falta de atenção e o desconhecimento das leis de trânsito, ou seja, o Código de Transito Brasileiro, Lei nº 9.503, que entrou em vigor em 23 de setembro de 1997, promulgada pelo Congresso Nacional, sancionada pelo presidente na época Fernando Henrique Cardoso http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503Compilado.htm, substituindo o Código Nacional de trânsito, passando a vigorar em 22 de janeiro de 1998. Infelizmente esse código não é totalmente de conhecimento dos motoristas.

Os motoristas que se envolvem em acidentes, são na maioria das vezes por imprudência, dirigindo falando ao celular, em alta velocidade, dirigindo depois de beber, negligentes por não tomarem os cuidados que devem ser tomados para evitar acidentes, como fazer a revisão periódica do seu veículo, calibragem, a situação dos pneus, o estado dos freios” (especialista em trânsito, Luiz Henrique de Melo Santana)


Em Paranaguá foram 58 mil 898 veículos registrados em 2018, no mesmo ano foram 439 acidentes, com 417 vítimas, 413 feridos, 3 mortos no local e 1 morte após o ocorrido. Essas informações estão no site do Detran-Pr, clicando nesse link: 
http://www.detran.pr.gov.br/Pagina/Estatisticas-de-transito

Numa entrevista para o canal da TV Bacucu no YouTube, postada no Blog do Edye Venancio https://edyevenancio.blogspot.com/2020/08/tv-bacucu-entrevista-luiz-henrique-de.html, o especialista em trânsito, Luiz Henrique de Melo Santana explica quais são as principais causas dos acidentes em Paranaguá, município do litoral paranaense que conta com uma população estimada em 154.996 pessoas.

Henrique destaca que os motoristas que se envolvem em acidentes, são na maioria das vezes por imprudência, dirigindo falando ao celular, em alta velocidade, dirigindo depois de beber, negligentes por não tomarem os cuidados que devem ser tomados para evitar acidentes, como fazer a revisão periódica do seu veículo, calibragem, a situação dos pneus, o estado dos freios. Lembrou também que há aqueles que não estão bem preparados para dirigir o seu veículo, sendo portando uma ameaça para quem está transitando no dia a dia e de forma regular.

Neste link https://youtu.be/I4XZ5NND438  você acompanhará na íntegra essa entrevista, onde ele cobra mais campanhas e blitz educativas na cidade, assim como lembra que a Ilha dos Valadares, que conta com aproximadamente 35 mil habitantes, não conta com um anel viário, falta educação dos usuários nas vias, cobra mudança de comportamento para os usuários do trânsito nessa ilha e em toda a cidade.

No gráfico abaixo você confere o número de acidentes em Paranaguá de 2015 a 2018, número de vítimas, feridos e mortos.

 

Outro dado importante no gráfico abaixo, são os veículos envolvidos em acidentes neste mesmo período, destacando automóvel\camioneta, motocicleta, bicicleta, caminhão\caminhonete.


A diminuição nos acidentes e mortes seja em Paranaguá ou em outros municípios do Brasil, dependerá do próprio motorista que deve ter mais consciência de que a sua vida e a vida do seu semelhante depende de mais atenção, prudência e respeito às leis de trânsito.

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Ilha dos Valadares: melhorar a infraestrutura com campanhas educativas diminuirão os perigos que a população corre ao dividir espaço com os veículos

Veículos que saem da balsa passando em frente 
a Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes


A Ilha dos Valadares está ligada à Paranaguá através de uma passarela denominada Dr. Antônio José Sant' Anna Lobo Neto, por ela estão liberados apenas veículos autorizados, de acordo com o decreto municipal nº 2547/2015 https://leismunicipais.com.br/a/pr/p/paranagua/decreto/2015/255/2547/decreto-n-2547-2017-dispoe-sobre-o-transito-de-veiculos-automotores-eletricos-de-tracao-animal-e-reboque-ou-semirreboque-sobre-a-passarela-antonio-jose-sant-anna-lobo-neto-2015-04-27-versao-original, dessa forma os proprietários de veículos utilizam a balsa para se deslocarem da ilha ao continente e vice versa.

Carente de uma infraestrutura adequada, sem um calçamento adequado, os moradores dividem os espaços nas ruas com os veículos, inclusive cavalos e a rua principal, sendo estreita, antiga 28, hoje denominada José Vicente Elias, fica intransitável quando há horário de pico.

Sem planejamento, hoje fica um tanto quando difícil resolver esse problema que tem aumentado nos últimos anos com o aumento de veículos circulando pela ilha que em 2018 passou a contar com um ônibus da empresa Viação Rocio que atende os poucos usuários que utilizam esse meio de transporte.


Texto, fotos e vídeo: Edye Venancio



 


 

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