Os
Portos de Paranaguá e Antonina fecharam o mês de agosto com um incremento de 6%
na movimentação no acumulado de 2023 em comparação com o mesmo período do ano
passado. Apesar de quatro dias a mais de chuvas, que prejudicaram o embarque e
desembarque de alguns tipos de cargas, a maior eficiência da estrutura
paranaense acabou compensando esse percalço e fez os embarques e desembarques
chegarem a 42.103.413 toneladas – em 2022 foram 39.856.514 toneladas no mesmo
período.
Entre
os destaques nesse intervalo, no sentido exportação, está a soja, com aumento
de 25% (de 8.152.332 toneladas para 10.172.737 toneladas), e açúcar a granel,
com crescimento de 26% (de 2.279.870 toneladas para 2.864.221 toneladas). Nos
dois sentidos, o destaque ficou com granéis líquidos, com evolução de 14% (de
5.485.827 toneladas para 6.279.678 toneladas).
Especificamente
no mês de agosto, o aumento foi ainda maior, de 14%, diferença entre as
6.042.717 toneladas de 2023 e as 5.279.757 toneladas do mesmo mês de 2022. Os
destaques no sentido exportação foram soja (de 852.768 toneladas para 1.694.016
toneladas, aumento de 99%), e carga geral (de 20.332 toneladas para 189.687
toneladas, aumento de 833%).
De
acordo com o diretor de Operações Portuárias da Portos do Paraná, Gabriel
Vieira, a demanda aquecida no primeiro semestre está se mantendo também na
segunda parte do ano. “Começamos o primeiro semestre com uma demanda bem
intensa, sabíamos que iríamos produzir muito bem, e agora também registramos
números muito favoráveis”, analisa.
"No
mês de agosto, apesar do alto volume de chuvas, tivemos uma produtividade no
Corredor Leste muito positiva e alcançamos 2,3 milhões de toneladas
movimentadas entre soja, farelo e milho. O segmento de líquidos também vem
sendo bem movimento pelo porto e não podemos deixar de lado o segmento de
fertilizantes, que teve uma retomada comparado com agosto do ano passado",
complementa.
De
acordo com os dados da Diretoria, foram quase 6% (quase quatro dias) a mais de
chuvas comparado ao mesmo período do ano passado, mas que acabou sendo compensado
com os ganhos de produtividade. “Tivemos um aumento de nosso calado
operacional, um incremento na nossa infraestrutura marítima que possibilitou
carregar mais com redução dos tempos improdutivos nas manobras de navios, giros
e temos hoje dois Corredores de Exportação, Leste e Oeste muito eficientes”,
destaca.
Também contribuíram para os números positivos em 2023 o crescimento na movimentação do farelo de soja (de 3.987.45 toneladas para 4.332.671 toneladas, aumento de 9%) e o milho (de 2.666.30 toneladas para 2.901.514 toneladas, crescimento também de 9%). “Temos um porto multipropósito e estamos atendendo a todos os segmentos de com qualidade e eficiência”, avalia Gabriel.
E
a tendência é que esses números se reflitam no fechamento de 2023. “Seguindo o
ritmo em que estamos produzindo até o momento, a expectativa é de crescimento
entre 5% e 6% comparado ao ano passado. Esperamos movimentar entre 61 e 62
milhões de toneladas, analisando nosso ritmo e também o line up de navios até o
final do ano”, finaliza o diretor.
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