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Religião e Política: uma mistura delicada nas eleições

Com a aproximação de um novo pleito eleitoral, a sociedade se vê envolta em uma transformação marcante. Nesse período, a figura de Jesus Cristo surge de forma acentuada. A dúvida que paira é se isso decorre de estratégias de marketing político ou se, de fato, os recentes acontecimentos têm levado muitos a buscar redenção e uma transformação pessoal. Só o tempo mostrará a verdade e saberemos, pode acreditar.

A relação entre política e religião é uma questão complexa, e, ao longo da história, tem gerado debates acalorados. Uma má interpretação ou utilização inadequada da fé pode trazer consequências negativas. De acordo com especialistas, misturar política e religião pode ser prejudicial, pois coloca em risco a separação necessária entre o Estado e as instituições religiosas.

A sabedoria popular nos lembra que "não se pode servir a dois senhores", fazendo alusão a uma passagem bíblica. Portanto, essa fusão de interesses eleitorais e religiosos deve ser cuidadosamente avaliada.

“Eu não gosto quando misturam a fé em Deus com politica, os bons exemplos de quem é um líder religioso apoiando candidatos visando aos seus interesses, ganhando cargos, sendo beneficiados e os outros irmão sobrevivendo a migalhas". Ao ouvir o pastor Jonas fico com a seguinte reflexão: "Prefiro os homens de Deus, os verdadeiros pastores na igreja exercendo a sua função e não misturando as coisas”, disse um amigo na fila do açougue.

Hoje, os eleitores demonstram um amadurecimento político, evidenciando que não são ingênuos. Eles exigem um debate público baseado em propostas, transparência e responsabilidade. Essa mudança de mentalidade reflete uma sociedade que valoriza a laicidade do Estado e a liberdade de crença, reforçando que cada um deve prestar contas de suas ações tanto a Deus quanto aos eleitores.

Basta se aproximar o pleito eleitoral para certos candidatos que não são exemplos para ninguém procurarem uma igreja e ''aceitar Jesus". Mas Deus sabe que essa conversão é só para garantir os votos e ser eleito ou reeleito, depois disso servem a outros senhores.

Em tempos de eleições, é fundamental que os cidadãos estejam atentos não apenas às promessas políticas, mas também à maneira como a religião é utilizada como estratégia eleitoral. O discernimento e a reflexão se tornam aliados importantes para garantir que as decisões nas urnas sejam tomadas de forma consciente e que o voto seja direcionado por valores, princípios e propostas, em vez de ser influenciado por manipulações políticas ou religiosas.

Texto: Edye Venancio

Imagem: revistaforum.com.br




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