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Paranaguá cidade do "já teve"


Paranaguá, conhecida como "cidade do já teve", das muitas promessas feitas por Pinóquios e Judas, enfrenta mais um capítulo de desilusão com a estagnação da obra de revitalização da Estação Ferroviária. Outrora ponto de chegada e saída de trens de passageiros que vinham conhecer a cidade, a estação, juntamente com o projeto do "Restaurante Escola", permanece esquecida. Apesar de repetidas menções na mídia local, a obra se deteriora, sem informações disponíveis no site da prefeitura sobre seu status ou custos.



Outra promessa não cumprida envolve a construção de atracadouros, anunciada com um prazo de 40 dias. Muitos acreditaram, mas até hoje nada saiu do papel. Os usuários enfrentam longas filas e riscos de danos aos veículos devido às pedras colocadas no local, enquanto aguardam por soluções que nunca chegam. A frustração cresce com a inércia das autoridades.

 










A cidade, apelidada de "cidade do já teve", acumula histórias de descaso. A Rua da Praia, um ponto turístico construído durante o governo de Mário Roque, é exemplo claro. Hoje, o espaço é ocupado por moradores de rua e adolescentes que o utilizam para festas noturnas, deixando um rastro de garrafas e sujeira. A revitalização do "Palco Tutóia" e das velas, outrora símbolos da cultura local, permanece uma incógnita.

 






A situação da Estação Ferroviária é um espelho do abandono. Turistas expressam sua decepção com o descaso e a falta de cuidado, comparando o local ao velho oeste dos filmes. Diversos projetos foram apresentados, mas nenhum avançou. Enquanto isso, os casarios históricos de Paranaguá se deterioram, apagando capítulos importantes da história local.

 



A população parnanguara assiste impotente à degradação de sua cidade, esperando por líderes que realmente trabalhem pela revitalização e promovam o turismo, ao invés de apenas aparecerem bem nas fotos. A esperança é que um dia surja alguém comprometido com a recuperação do patrimônio histórico, garantindo que Paranaguá seja lembrada não apenas pelas promessas, mas pelas realizações.

                                               Fotos e texto: Edye Venancio









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