O Ministério
da Saúde divulga na manhã desta quinta(12) mais um balanço do coronavírus no
Brasil. O ministro Luiz Mandetta, que está no Rio de Janeiro, antecipou que o
Brasil registrou 21 novos casos confirmados da doença. Subiu de 52 para 73.
Pandemia
Ontem (11), A
Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia de coronavírus. O termo é
utilizado quando uma epidemia – grande surto que afeta uma região – se espalha
por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.
Atualmente, há mais de 115 países com casos declarados da infecção.
O
diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu para os países
redobrarem o comprometimento conta a doença.
"Encontrar
um bom equilíbrio entre proteger a saúde, impedir pertubações econômicas e
sociais e respeitar os direitos humanos", disse Tedros.
Transmissão
local no Rio de Janeiro
Decreto suspende aulas no Distrito Federal
O
governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, publicou na noite de hoje (11)
um decreto suspendendo as aulas na rede de ensino público e privado em
escolas, universidades e faculdades durante cinco dias. Também estão suspensos
os eventos com público superior a 100 pessoas e que exijam licença do Poder
Público. A suspensão poderá ser prorrogada pelo mesmo período.
Investimentos
para combater coronavírus
Na
comissão geral realizada ontem (11), na Câmara dos Deputados, sobre a situação
do novo coronavírus, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta defendeu a
liberação R$ 5,1 bilhões do orçamento, oriundo de emendas da relatoria da casa.
A demanda por mais verbas foi apoiada por diversos deputados presentes na
comissão. O valor será utilizado na Atenção Primária e hospitalar para reforçar
as ações contra o vírus.
O
ministro avaliou que a letalidade do vírus é baixa, mas que seu principal
impacto é a sobrecarga do sistema de saúde, que demandará mais profissionais,
mais leitos, mais insumos e mais recursos para o custeio dessa estrutura
adicional.
“Você tem
uma espiral de casos. Isso leva pessoas a procurar unidades de saúde. Se o
vírus não tem uma letalidade individual elevada, ele tem letalidade ao sistema
de saúde. Quanto mais agudo o ângulo de crescimento, mais pessoas ao mesmo
tempo acionam o sistema”, comentou.
Fonte: Agência Brasil
Fotos: Fernando Frazão/Marcelo Camargo
Com a colaboração de Jonas Valente - Repórter da
Agência Brasil