Os índios
Carijós tiveram grande importância para o Paraná. Ao serem capturados do estado
durante as bandeiras paulistas do século XVI, foram feitos escravos e levados
em grandes números para trabalhar nos engenhos da Vila de São Vicente e do
nordeste brasileiro. Os que permaneceram foram utilizados no trabalho de
retirada do ouro ou acabaram fugindo a medida que o branco se aproximou,
partindo para Goiás. Com o passar do tempo foram sendo eliminados e, em alguns
casos, acabaram por se unir aos brancos, dando origem as tribos caiçaras e
caboclo.
O verdadeiro índio Carijó não se encontra mais em seu estado primitivo no nosso litoral, somente seus descendentes, em versões aculturadas. Ainda sim, deve-se como forma de homenagem, registrar a sua presença em nosso litoral. Para esse fim, essa estatua surge fazendo com que o povo Parnanguara, nunca se esqueça dessa tão importante figura da nossa história. (Texto retirado da placa)
No dia 12 de fevereiro de 2013, às 08h09, a estátua havia sofrido danos e os vândalos, autores dessa falta de respeito com a obra de arte do artista insulano Deocir Gomes, até hoje não foram descobertos.
No dia 18 de março de 2014, às 13h03, estive fazendo uma visita a fábrica de artefatos de cimento no bairro 7 de Setembro e lá estava o que restou do índio. Não sei se um dia, alguém colocará algo que represente os moradores insulanos, mas até lá ficamos com essa imagem deste índio que um dia fez parte da praça.
Dizem as más línguas conversando nos bancos da Praça Cyro Abalém que no lugar do índio virá um gorila, logo será protocolado esse pedido. Até agora não entendi a razão disso acontecer. Outros comentam que será colocado um Pinóquio do mesmo tamanho da antiga estátua. Teve gente que disse que virá uma estátua de um boi de mármore. Nenhuma dessas coisas citadas tem a ver com a Ilha dos Valadares. Que alguém inteligente e competente, coloque algo para homenagear figuras ilustres, moradores da Ilha dos Valadares.
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