Paranaguá insegura: mais um furto de bicicleta no centro da cidade

Deixar a bicicleta no centro de Paranaguá é praticamente um convite para o furto. Infelizmente, minha esposa teve essa triste experiência hoje de manhã, em frente ao banco Santander. Ela precisou resolver algumas coisas no centro e, mesmo sendo uma parada rápida entre 11h e 12h, ao retornar, encontrou seu cadeado cortado e a bicicleta adicionada à longa lista de furtos na cidade.

Não sei se a Guarda Civil Municipal, sob o comando do Sargento João Carlos Silva, atual Secretário Municipal de Segurança Pública, possui as imagens do ocorrido. No entanto, muitos sabem que há um indivíduo suspeito que sempre está de olho no bicicletário da Caixa e em outros locais, fazendo vítimas constantemente, e nada tem sido feito a respeito. Vale ressaltar que essa pessoa é da Ilha dos Valadares, mas não estou afirmando que ele seja o autor deste caso específico.

Se o criminoso passou pela passarela Antônio José Sant'Anna Lobo Neto após o furto, sua identificação pode ser facilitada.

Hoje (29), retornei ao local em busca de imagens, pois não obtive nenhuma resposta até o momento. Durante minha visita, conversei com uma pessoa que trabalha naquela região e ela revelou que furtos de bicicletas são frequentes ali. Ela mencionou que o suspeito que tem agido no centro é morador da Ilha dos Valadares, conhecido por se envolver em brigas. Mesmo diante disso, há pessoas que o defendem, chamando-o de "coitadinho". Mas, na minha cidade natal, ele já teria levado uma surra, enquanto aqui em Paranaguá, as pessoas engolem em seco, achando isso normal. É desanimador ver essa situação sendo tolerada.

Precisamos de medidas mais enérgicas por parte das autoridades para combater o furto de bicicletas. É inaceitável que esses criminosos continuem agindo impunemente, causando prejuízos e transtornos aos cidadãos de bem. Nossa comunidade não pode aceitar essa situação como algo comum. É hora de agir e garantir a segurança dos ciclistas que utilizam suas bicicletas de forma legítima.

Texto: Edye Venancio