A operação da Polícia Militar e do Grupo de Atuação
Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), nesta quarta-feira (31/07),
resultou em 68 mandados de prisão (34 em abordagens e 34 em unidades
prisionais) e 80 mandados de busca e apreensão cumpridos. A operação teve o
objetivo de desarticular grupos associados a homicídios, tráfico de drogas e
outros crimes, e abrangeu 40 municípios da Capital, Região Metropolitana e
Interior do Estado.
Ao longo do dia, cerca de 260 policiais militares
de diversas unidades operacionais estiveram nas ruas para cumprir os mandados
judiciais. Casas, delegacias e penitenciárias foram alvo de abordagens e
encaminhamentos. Participaram a Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam),
Pelotões de Canil e de Choque, com apoio do Batalhão de Operações Especiais
(Bope), do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (Bpmoa) e do Batalhão
de Polícia Ambiental Força Verde (BPAmb-FV).
O major Villa explicou que os grupos tinham
envolvimento com diversos tipos de crimes. “Eles planejavam e praticavam
inúmeros ilícitos penais, como homicídios, discutiam sobre possíveis atentados
contra agentes públicos, crimes de roubo, extorsões de toda a ordem, crimes
contra o patrimônio e sequestros, entre os próprios agentes, às vezes, desse
mesmo grupo criminoso”.
Ele destacou que os efeitos das prisões e
apreensões significam mais segurança e tranquilidade à população. “A Polícia
Militar está dando respostas firmes e contundentes no combate ao crime
organizado, eles estão o tempo todo sendo vigiados. À comunidade, deixamos o
recado de que ela tem uma polícia forte, atenta e que na medida em que criminosos
dessa periculosidade foram retirados de circulação, evidentemente ela está mais
segura”, disse.
A operação ocorreu em 40 municípios de todo o
Estado. Na Capital, houve abordagens no bairro Cajuru e nas dependências das
Penitenciárias Estaduais de Piraquara I e II, onde há pessoas que, mesmo
presas, mantinham contato com outros integrantes e se envolviam nas ações
criminosas. Os trabalhos nas unidades prisionais contaram com apoio da Seção de
Operações Especiais do Depen (Departamento Penitenciário do Paraná).
Fonte: AEN - Governo do Paraná